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minhas notas

21.12.15

Já a celebrarmos o Jubileu da Misericórdia na vida da Igreja, proclamado pelo Papa Francisco desde o dia 8 de Dezembro até à festa de Cristo Rei do próximo ano, e em pleno Advento, tempo de preparação para o Natal, deixo-vos aqui o testemunho do nosso atual selecionador nacional, Fernando Santos, um homem de fé. Sirvo-me da sua entrevista ao Jornal Expresso, no dia catorze de Novembro, e da sua participação no ciclo de conversas sobre Deus da distinta jornalista Maria João Avillez, na Capela do Rato, em Lisboa. Hoje falam mais os testemunhos e os exemplos, aliás, como sempre, do que as homilias ou a oratória arrebicada. O nosso povo assim o confirma: ainda mal começou a missa ou a homilia e já há bocas a bocejar. Estar ali e não estar significa quase a mesma coisa. Bem, cala-te boca. Com que motivação vão os nossos cristãos à Igreja? Deixemos isto para outro dia.

Vejamos o percurso da sua fé. Nasceu numa família tradicional de Lisboa, que acreditava em Deus, mas sem grande fervor religioso, sem prática cristã, que se limitou a cumprir a tradição: batizou o filho e fê-lo entrar tardiamente na catequese. Por causa de um pequeno atrito com o seu catequista numa peça de teatro, abandonou a catequese e a Igreja e nunca mais voltou. «Saí como entrei». Mais tarde casou pela Igreja, de que gostou da preparação, batizou os filhos, mas continuou desligado da vida da Igreja. Entretanto, acontece um primeiro momento decisivo, em que algo começa a mudar: foi com a filha à preparação do Crisma e ficou inquieto com o que ouviu, não compreendia, mas sentiu necessidade de compreender (o Deus castigador, o pecado...). Passados uns dias, foi a uma inauguração, onde estava um padre que lhe pediu boleia. Pediu-lhe uma conversa para falarem sobre a fé. Assim aconteceu, combinaram um almoço e o padre ofereceu-lhe o livro «A Fé Explicada». Começou assim um tempo de maior esclarecimento e de aproximação a Deus e à Igreja. Começou a ir à Missa com a esposa, mas ainda não tinha um grande envolvimento na vida da Igreja e a fé ainda não o tinha tocado. Até que surge o momento determinante: foi despedido do Estoril, clube que serviu vinte anos como jogador e treinador. Ao chegar a casa, visivelmente chateado, estava um casal amigo à sua espera. Para além de o confortar, o casal fez-lhe ver que chegou a hora de participar num curso de cristandade, convite que era sempre recusado. Desta vez, aceita. Julgando que iria descansar três dias, acabou por realizar a grande reviravolta da sua vida: nas suas palavras, encontra o Cristo vivo e ressuscitado, abraça definitivamente a fé e passa a participar ativamente na vida da Igreja.

Hoje, é um cristão convicto e comprometido, é um homem de oração diária, lê as leituras do dia logo pela manhã, participa na missa diária sempre que pode e não prescinde da missa dominial onde quer que se encontre. Gosta de rezar preferencialmente diante do Sacrário e anda com uma cruz no bolso, na qual se refugia, sobretudo, nos momentos difíceis da vida. Tem S. Paulo como figura inspiradora e personagem bíblico de eleição, pelo seu amor apaixonado por Cristo, pela sua frontalidade e profundidade do que diz. E não é para mais: ambos tiveram o seu caminho para Damasco e o encontro decisivo com Cristo ressuscitado, que lhes abriu os olhos para a fé e mudou radicalmente as suas vidas. Fernando Santos sentencia: «encontrar Cristo foi a maior sorte da minha vida».

É um testemunho que não nos deixa indiferentes, até mesmo a um padre. Sou um grande admirador das pessoas apaixonadas, que se envolvem a sério e com tudo nas opções que tomam. Podem andar um tempo à procura, mas quando encontram, mergulham totalmente, dão tudo por aquilo em que acreditam e vivem-no a sério. São estas pessoas que arrastam o mundo. Ele mesmo já o experimentou, quando recebeu uma carta de um senhor de Guimarães a informá-lo de que o seu exemplo o tocou, quando o viu a fazer a via-sacra em Fátima, às sete horas da manhã, passando, assim, a dar mais valor à sua fé.

Estamos a viver o Jubileu da Misericórdia na vida da Igreja. As portas da misericórdia de Deus, que a seu tempo saberão onde se encontram, abrem-se para todos aqueles que, definitivamente, se querem converter a Deus e começar a viver d’Ele e do seu amor. Muitos cristãos, infelizmente, só ainda ficam na porta da fé, não entram para ver as maravilhas que a casa do Pai oferece, como fez Fernando Santos. Durante este ano, não percam a oportunidade de se reconciliarem com Deus e com a Igreja e dar um rumo verdadeiramente digno e santo à vida.

21.12.15

Já repararam que aproveito este espaço, que agradeço ao digníssimo diretor deste nobre jornal, para oferecer um pouco de doutrina, formação e cultura religiosa católicas, porque vou encontrando lacunas, mal-entendidos e desvios sobre a fé cristã. São os artigos que me dão mais gozo. Comentar a atualidade, e que rica, aterradora e complexa ela está, por vezes, é um trabalho insípido, porque a realidade está sempre em acelerada mutação. Fica sempre a sensação de que andamos atrás do efémero. Há que dar mais importância ao que é sólido e traz firmeza e formação à vida. Faço-o a partir da minha pobreza e auxiliado pela minha preciosa instrução e pelas minhas amantes (tenho algumas, não digam nada, uma delas é a leitura). Bom proveito.

A doutrina do pecado original vai merecendo alguns reparos de teólogos e pensadores cristãos e não cristãos. Alguns já quase a rejeitam, condenando a importância excessiva na doutrina e no pensamento da Igreja, outros reinterpretam-na com alguma consistência (vale a pena ler o que vai saindo, numa releitura dos difíceis e polémicos primeiros capítulos do Livro do Génesis, com o contributo do pensamento cientifico), outros ainda reafirmam a sua validade. Para todos os efeitos, ainda não foi revogada pela Igreja e continua em vigor. No ritual do batismo, está lá muito bem claro: «Deus todo-poderoso e eterno, que enviastes ao mundo o vosso Filho para expulsar de nós o poder de Satanás, espírito do mal, e transferir o homem, arrebatado às trevas, para o reino admirável da vossa luz, humildemente Vos pedimos que esta criança, libertada da mancha original, se torne morada do Espírito Santo e templo da vossa glória.»

O que é que queremos dizer, afinal, com o pecado original? Aqui original significa o pecado que vem das origens, do início da humanidade, pecado que inquinou a história do mundo e do homem, que transformou a natureza do homem e das coisas. Que pecado foi esse?

O projeto inicial de Deus em relação ao homem foi que este alcançasse a plenitude integral do seu ser numa relação de amor e de vida com Deus. O homem seria o interlocutor livre, que livremente responderia ao convite livre do amor de Deus, para ambos viverem em comunhão e aliança.

Mas, ao convite de Deus, o homem respondeu com desprezo e rejeição. Julgou que esta aliança seria uma servidão e uma dependência. O homem decidiu não viver de Deus, que, como seu criador, seria a fonte da sua vida plena, e escolheu seguir o seu próprio caminho, dispor de si mesmo e da sua vida como muito bem entendesse, sem depender de nada nem de ninguém (não é esta tentação diabólica que anda sempre de nós?). Da harmonia sonhada por Deus entre a sua vontade e a vontade do homem, resultou uma cisão trágica entre as duas vontades.

Esta rutura com Deus revestiu-se de um caráter dramático: por orgulho e iniciativa do homem, o mundo começou a ser construído contra a vontade de Deus, e assim a realidade do pecado e do mal contaminaram o mundo e todo o desdobramento cultural da existência humana. O veneno do mal e do pecado passou a inquinar toda a história humana. Quebrou-se de modo irreversível a comunicação e a comunhão entre Deus e homem. Este desviou-se tragicamente da verdade que estava inscrita na sua natureza, alienando-se do seu ser mais autêntico, procurando a verdadeira vida onde ela não está, em si mesmo ou nos muitos sucedâneos que ele inventa para a encontrar. A negação da comunhão e da relação com Deus implicou uma outra forma, deteriorada, de se relacionar consigo mesmo, com o outro e com a criação. O homem torna-se estranho a Deus, tornando-se estranho a si mesmo. A história humana foi assim indelevelmente marcada pela presença do pecado, que corrompe o homem, o afasta de Deus e o vira contra si mesmo, contra os outros e contra a criação.

Por pecado original não queremos isolar ou identificar um pecado concreto, que exista em estado puro, de forma abstrata e irreal, ou uma força malévola que influencia o ser humano, mas afirmar que a nossa história humana está marcada pela presença do mal e queremos destacar o ambiente, o espaço vital, o estado nocivo da humanidade em que nasce cada ser humano, estado que o corrompe, que o diminui e aliena, não o deixando ser o homem que deve ser, em comunhão com Deus, com os outros e com a criação.

Podemos ver manifestações do estado nocivo da humanidade em situações concretas, tanto pessoais, como estruturais e sociais: nas injustiças, violências, marginalizações, no ódio destruidor, na vontade pura de domínio e de poder, na avareza humana, no orgulho, no egoísmo, nas ideologias totalitárias, na sobrevalorização das coisas em relação à pessoa humana, que uma sociedade de consumo gera, a exploração e degradação do homem que a economia do lucro origina, a destruição da natureza, a ciência manipuladora e mortífera, entre outras. Todas estas situações alienam o homem, ou seja, privam-no do seu ser verdadeiro. O homem, chamado ser homem e a ir mais além de si mesmo, fica abaixo de si mesmo. Dentro de nós mesmos, não podemos deixar de experimentar ainda, mesmo depois de batizados, um grande dilema e uma grande tentação e divisão: queremos fazer o bem, mas experimentamos uma atração para fazer o contrário. Ainda estamos feridos no nosso ser profundo e somos facilmente influenciados pela cultura e pelo ambiente pecaminoso em que nascemos. Como disse Bento XVI, «todos trazemos dentro de nós próprios uma gota do veneno, chamado pecado original».

O pecado e o mal entranharam-se de tal maneira na mentalidade e na cultura humana, que o homem, só por si, se tornou incapaz de os vencer. Tornou-se necessária uma redenção, uma libertação desta servidão, esta sim, uma servidão a sério, para o homem recuperar a sua dignidade e a sua vocação, redenção que seria ao mesmo tempo uma recriação do homem, do mundo e da história, redenção que certamente já estaria nos planos de Deus. Criar o homem livre teria os seus riscos.

Deus envia o seu Filho ao mundo. Pela sua morte e ressurreição redimiu e deu vida nova (salvação) à humanidade, colocando-a na senda do projeto inicial de Deus. Diz Bento XVI: «A ressurreição de Jesus Cristo significa precisamente a libertação desta servidão, desta e de todas. Aceitar Jesus Cristo, na fé, e dispor-se a segui-lo, significa aceitar que com Ele saímos da opressão do pecado e do mal e vencemos a alienação interior que não nos deixar ser o que de verdade devemos ser, que impede a nossa realização plena e que alcancemos o nosso verdadeiro destino.»

21.12.15

Estamos no mês de Novembro, em que se ouve muitas vezes que é um mês para se sufragar as almas dos defuntos e se rezar pela salvação dos falecidos. Sobressaltou-me a pergunta: que ideia fazemos da salvação? Saberão muitos cristãos qual é a salvação que a fé cristã anuncia e oferece ao mundo?

A palavra em si, salvação, tem dois grandes significados: em sentido corrente, significa libertar de um perigo que ameaça a vida (religiosamente, uma escravidão ou uma perdição). Mas também significa dar saúde, fazer com que o homem viva bem, viva são e salvo, de boa saúde mental, física e espiritual, fazer com que o homem se realize a partir da sua verdade mais profunda e genuína: como pessoa humana, e na fé, como filho de Deus.

O significa mais enraizado é o primeiro. No entanto, reparo que muitos cristãos têm uma ideia muito incompleta e pobre, uma ideia parcial da salvação. Escutamos: fazer isto ou aquilo para «salvar a minha alma». É errado dizer isto e viver a fé cristã a partir desta convicção. É uma visão individualista e desencarnada, com desprezo pelas dimensões comunitária e corpórea do ser humano, que não existe na doutrina e na vivência do Cristianismo. Certamente que temos a nossa responsabilidade na nossa salvação, mas tem de ser integrada noutras dimensões. Também se ouve com frequência: «o que importa é evitar o pecado, para não sermos condenados». Que visão tão pobre e negativa da salvação! Entende-se a salvação a partir do inferno e não do céu. Ainda andam por aí muitos resquícios desta doutrina e desta espiritualidade deformada que se entranhou no espírito de muitos cristãos, que fomentou o calculismo, o legalismo e o mero cumprimento formal de regras na vivência cristã, disseminando a ideia de que para se salvar o que importa é ter a documentação em dia. Devia dizer-se: «o que importa é amar e fazer o bem, para um dia se estar em comunhão plena de amor com Deus e com os outros». Para a salvação, o importante é que o ser humano se aperfeiçoe e atinja o máximo das suas capacidades, sendo proactivo, buscando a excelência da sua humanidade, que é a santidade, em união com a ação de Deus sobre nós, e não que se prenda ao cumprimento frio de uma disciplina ou de uma lei, vivendo no medo de uma perdição. Outros afirmam que não precisam dos outros ou da Igreja para se salvarem: «falo diretamente com Deus e confesso-me diretamente a Deus». Se foi a Igreja que nos fez cristãos, é pela igreja e pelos sacramentos que também nos salvaremos. Ninguém se salva sozinho, sem os outros. Por fim também anda por aí difundida a ideia de que a salvação será algo de sobrenatural, mas sobrenatural entendido de forma errónea, como um piso superior em relação ao natural, uma realidade nova que não tem nada a ver com o que já se vive atualmente. O sobrenatural para o cristianismo é um aprofundamento do ser do natural e uma maior participação no ser de Deus. A nossa história pessoal e comunitária, a história do mundo, acompanham-nos sempre. A salvação vai-se realizar em progresso e consumação e não em separação e aniquilação do que está para trás.

Nestas conceções distorcidas de salvação são facilmente percetíveis influências de algumas correntes filosóficas e antropológicas, alheias ao pensamento bíblico e cristão, como o platonismo, o maniqueísmo, o individualismo greco-romano que o Renascimento promoveu na Europa, correntes que urge depurar na vivência cristã.

Aqui chegados, põe-se a pergunta: qual é a salvação que o Cristianismo oferece ao homem? Libertação da servidão e da escravidão do mal e do pecado que o homem introduziu no mundo, e consequente alienação, a que fica sujeita toda a pessoa humana que vem ao mundo, libertação realizada por Jesus Cristo e oferecida no batismo; integração da pessoa humana numa relação de amor com Deus e com as outras pessoas, centro da saúde plena do ser humano; realização plena e total da condição humana, pela ação de Cristo e do seu Espírito; a plenitude da vida, a que são chamados a participar a história e o mundo, uma felicidade suprema em plena comunhão com Deus e com os outros, o que denominamos vida eterna, eterna não só porque não tem fim, mas porque realiza totalmente o ser humano, a ser vivida desde já pela adesão a Jesus Cristo e à sua Igreja, em tensão para o seu estado definitivo.

21.12.15

O Jesuíta Carlos Carneiro, na primeira conferência que foi proferida no simpósio do clero este ano, na fase introdutória da mesma, criou algum silêncio grave na plateia, quando afirmou que não era um católico praticante e que dificilmente alguém é um católico praticante perfeito. Claro, explicou-se. Começou por manifestar o seu desacordo pelas expressões criadas católico praticante e não praticante. Porque a fé não se reduz a participar em atos de culto ou em celebrações e rituais. A fé cristã é um estilo e uma forma de vida, uma maneira diferente de estar na vida e no mundo, em sintonia com os princípios e os valores de Jesus Cristo. E não há dúvidas de que quando confrontamos o que somos e o que devíamos ser, não podemos deixar de reconhecer, por mim falo, que somos cristãos católicos não praticantes, porque não vivo tudo em que acredito e que professo e a minha ação e a minha prática de vida, por pecado ou omissão, estão aquém da doutrina e da moral da minha fé. Vou aprendendo a ser um católico praticante, que une o culto à vida e a vida ao culto, procurando viver os princípios da fé e pôr em prática no dia-a-dia da vida os valores e consequentes atitudes e comportamentos da minha fé.

Habitualmente, usa-se a expressão católico praticante para aquele que participa assiduamente na vida litúrgica da comunidade a que pertence, nomeadamente na missa dominical, algo que devia fazer parte da vida de qualquer cristão católico. O não praticante é aquele que, apesar de aceitar formalmente a fé católica, alheia-se da vida da comunidade, fica-se pela mera adesão intelectual, não percebendo que faz parte de uma comunidade e que a fé se vive em comunidade. Reparem que a tónica destas expressões está na participação no culto. E a vida? Na verdade, estas expressões são enganosas. Podemos ter católicos que vão à missa e que no dia-a-dia metem a doutrina e a moral cristãs no bolso (e então pomos a pergunta - são praticantes?) e podemos ter católicos que até não frequentam a vida da Igreja e têm uma postura e uma conduta de vida assinaláveis (e também pomos a pergunta – serão não praticantes?). Quem é verdadeiramente praticante: o que vai à missa ou aquele que, de facto, pratica a sua fé no dia-a-dia da sua vida?

Não pensem que estou a desvalorizar ou a diminuir a importância da participação na vida litúrgica e pastoral da comunidade ou que as duas coisas se têm de antepor uma à outra. Há católicos que pensam que pelo facto de terem uma ética razoável, já estão livres de ir à Igreja. Era o que faltava. Uma coisa não substitui a outra. A comunidade e a vida litúrgica são pilares fundamentais na vida de um cristão católico. Fé que não celebra e não caminha com os outros, morre. A comunidade é o ambiente natural para a fé se alimentar, crescer e amadurecer. Não se consegue ser um bom católico sem a comunidade e não há verdadeira relação com Jesus Cristo e com a Igreja sem os sacramentos, sobretudo a Eucaristia. O que eu quero sublinhar é o equívoco daquelas expressões. Um cristão católico que vai à missa e depois na vida não vive e não pratica a sua fé, não é um católico praticante, quando muito é um cristão católico ritualista, que limita a fé à Igreja e que na vida concreta vive na incoerência entre fé e vida e dá o contratestemunho, que não pode deixar de escandalizar, de dizer uma coisa e andar a fazer outra. É uma grave deturpação da vivência da fé cristã e uma lamentável hipocrisia.

No fim da nossa vida, pelas indicações que Jesus nos deixa nos Evangelhos, seremos julgados pelo critério do amor efetivo, operante e concreto para com os outros. Não nos será perguntado quais as devoções que tínhamos ou as vezes que fomos à missa. Deus nos livre de uma vivência cristã que se fique nos ritos e nas intenções, sem a prática efetiva do Evangelho.

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