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minhas notas

21.05.09

Um cristão deve votar em conformidade com os valores e princípios em que acredita. A fé não é um capote que se veste só para ir à missa ou participar noutros sacramentos ou actos da Igreja e na Igreja e que depois se coloca no cabide. É um conjunto de valores e princípios que devem inspirar a forma de estar na vida e todos os actos e decisões de quem a professa. Não tem sentido andar a dizer e a professar uma coisa e depois fazer tudo ao contrário disso ou contra isso. É uma incoerência. Por isso, a todo o cristão exige-se o exercício de analisar o perfil dos candidatos e os seus programas eleitorais e ter o cuidado de os aprovar ou reprovar com o seu voto, em conformidade com os critérios cristãos, que a CEP (Conferência Episcopal Portuguesa) enumera: promoção dos Direitos Humanos; defesa e protecção da instituição familiar, fundada na complementaridade homem mulher; respeito incondicional pela vida humana em todas as suas etapas e a protecção dos mais débeis; procura de solução para as situações sociais mais graves: direito ao trabalho, protecção dos desempregados, futuro dos jovens, igualdade de direitos e melhor acesso aos mesmos por parte das zonas mais depauperadas do interior, segurança das pessoas e bens, situação dos imigrantes e das minorias; combate à corrupção, ao inquinamento de pessoas e ambientes, por via de alguma comunicação social; atenção às carências no campo da saúde e ao exercício da justiça; respeito pelo princípio da subsidiariedade e apreço pela iniciativa pessoal e privada e pelo trabalho das instituições emanadas da sociedade civil, nomeadamente quando actuam no campo da educação e da solidariedade. A CEP é clara: «O eleitor cristão não pode trair a sua consciência no acto de votar. Os valores morais radicados na fé não podem separar-se da vida familiar, social e política, mas devem encarnar-se em todas as dimensões da vida humana. As opções políticas dos católicos devem ser tomadas de harmonia com os valores do Evangelho, sendo coerentes com a sua fé vivida na comunidade da Igreja, tanto quando elegem como quando são eleitos». Quantas vezes não se mete a fé no bolso para se ceder ao amiguismo, aos interesses, ambições e conveniências pessoais ou de grupos ou ao imediato da vida?

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